Páginas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Jovens vênetos visitam Colombo

Entre os dias 14 e 16/05, um grupo de 15 jovens vênetos visitou Colombo, por meio do projeto de intercâmbio cultural “Un popolo, radici e lingua”, financiado pela Região do Vêneto e  promovido pela Associazione Veneti nel Mondo Onlus, sediada na província de Vicenza.

Jovens durante a 17ª Cena tra Amici

Durante a estadia, o grupo conheceu algumas atrações turísticas da cidade, como a Igreja Matriz, o Museu Cristoforo Colombo, a Casa do Imigrante, as Grutas do Bacaetava e a Vinícola Franco Italiano.
 
Grutas de Bacaetava

Vinícola Franco Italiano

No sábado, durante a Cena tra Amici, jantar promovido pela Associação Italiana Padre Alberto Casavecchia, no Salão Paroquial, foi realizado um acordo de cooperação (gemellaggio) entre a Associazione Veneti nel Mondo – Colombo e a Associazione Veneti nel Mondo Onlus. Na ocasião também foi efetuada a entrega da bandeira vêneta que percorreu a Marcha de “San Marco a San Marco”, percurso realizado a pé do Lago de Garda até Veneza.

 Francisco Schiocchet, Aldo Rozzi Marin, Diego Gabardo, Davide Guiotto e Luis Molossi
firmam o gemellaggio entre as associações vênetas de Colombo e de Camisano Vicentino.

Entrega da bandeira vêneta a Associazione Veneti nel Mondo - Colombo.

O evento em Colombo contou ainda com a participação do presidente da Federação das Associações Vênetas do Paraná (FAVEP), Francisco Schiocchet, e o secretário, Jean Pierre Velo, além do representante da Associação Bellunesi nel Mondo, Alcir Empinotti, e o Consultor Vêneto do Paraná, Luis Molossi.
No domingo, o grupo participou do Filò de Domenega, momento em que puderam registrar a língua vêneta ainda falada por descendentes dos primeiros imigrantes que fundaram a cidade de Colombo.

Filò de Domenega, realizado na sede da Associazione Veneti nel Mondo - Colombo.
 
De acordo com o presidente da Associazione Veneti nel Mondo Onlus, Aldo Rozzi Marin, a experiência em Colombo mostra o quanto a cidade ainda está interligada com a Região do Vêneto, pois mesmo depois de 133 anos da partida dos imigrantes para o Paraná, a culinária, os costumes e principalmente a língua falada por eles continuam se perpetuando pelas gerações descendentes. Marin afirma que “este é apenas o início de uma longa estrada que se percorrerá em conjunto, já que identidade e língua pertencem a um só povo: o povo vêneto.”